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Foto do escritorGeoAmbiental Jr.

As ararinhas-azuis são reinseridas na natureza!

A reinserção das ararinhas-azuis na natureza ocorrerá no dia 11 de junho de 2022, um dia que entrará para a história. As aves raras e ameaçadas de extinção ficarão livres para sobrevoar os céus do país, especificamente de Curaçá (BA); A região abriga um Centro de Reprodução e Reintrodução da ave, administrado pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio).


Em 2012, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) iniciou um Plano Ação Nacional de Conservação da Ararinha-Azul (PAN) que em parceria com institutos internacionais, centros de pesquisas e especialista trariam e reproduziram as aves, fazendo com que elas voltassem ao local que pertencem.


A primeira parte do Plano de Ação foi negociar a volta de 52 ararinhas azuis da Alemanha e Qatar. E em 2018 foi demarcada duas áreas de proteção, sendo a Área de Proteção Ambiental da Ararinha-Azul e o Refúgio da Vida Silvestre da Ararinha-Azul, que juntas somam 120 mil hectares nos municípios de Juazeiro e Curaçá, na Bahia.


SOLTURA


Um grupo de oito dessas aves serão soltas juntamente com quatro araras maracanãs. As ararinhas-azuis são originárias do sertão baiano e foram consideradas "criticamente em perigo ou provavelmente extintas", conforme definição do órgão de preservação ambiental, desde o ano 2000, quando foram vistas pela última vez na natureza.


Em razão de sua exuberância, tornou-se alvo frequente do tráfico internacional de animais e da perda do seu hábitat, o que permitiu a extinção da espécie. Ainda hoje são fatores que influenciam diretamente na extinção de alguns animais.


Teremos no dia 11 a chamada “soltura branda”, que é caracterizada pela abertura da porta do aviário com oferta de alimento na área externa, estimulando as aves a sair, mas elas poderão permanecer ou retornar, caso se sintam inseguras.


As aves também terão anilhas e localizadores para o acompanhamento. Os cientistas monitorarão as ararinhas neste tempo para entender melhor como elas vivem, o que comem e como se desenvolverão.


Ainda há um árduo caminho para que a extinção seja algo fora de questão, existem em cativeiros ao redor do mundo cerca de 200 aves, especificamente no Brasil, existem 55, tendo nascido três desde o dia em que foram trazidas para cá.





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