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  • Foto do escritorGeoAmbiental Jr.

Diferença entre mar e oceano

A existência de vida na Terra depende dos oceanos pois eles produzem metade do oxigênio disponível, regulam o clima e fornecem alimentos para pessoas e animais (ICMBio). Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Zona Costeira Marinha do Brasil se estende, na sua porção terrestre, por mais de 8.500 km, abrangendo 17 estados e mais de quatrocentos municípios, distribuídos do Norte equatorial ao Sul temperado. Vai da foz do rio Oiapoque, no Amapá, ao Chuí, no Rio Grande do Sul. Toda essa região possui uma diversidade imensa.


No dia 12 de outubro é comemorado o Dia do Mar, mas qual é a diferença entre mar e oceano? Existem diversas formas de diferenciá-los, a primeira e mais visível é o tamanho, por definição o oceano é maior. O menor dos oceanos, o Índico, tem uma superfície de 73 milhões de quilômetros quadrados, enquanto o maior mar, o da Arábia, cobre uma área de 3,6 milhões de quilômetros quadrados.


Um outro ponto importante é a limitação, um oceano é limitado pelos continentes, e um mar é uma parte menor de um oceano e normalmente parcialmente contida por uma área de terra. Outras diferenças são a profundidade, salinidade das águas e a natureza de suas fronteiras.


Entre os mares, ocorrem duas divisões, os mares fechados e os mares fronteiriços. Os mares fechados em geral possuem características próprias, eles se comunicam com o oceano apenas por um estreito e são cercados quase totalmente por terra, como é o caso do Mar Mediterrâneo, que se conecta com o oceano atlântico pelo Estreito de Gibraltar. Esse tipo de mar costuma ser mais salgado do que o oceano global (junção dos cinco oceanos), e também estão sujeitos a forte evaporação.


No caso dos mares fronteiriços eles estão dispostos ao longo do contorno dos oceano e circunscrito por penínsulas, como é o caso do Mar do Caribe que está na fronteira com o oceano Atlântico e está rodeado por uma série de ilhas.


Os biomas marinhos vêm sofrendo grande pressão pelas cidades que estão ocupando cada vez mais o litoral e também pelas atividades humanas realizadas no mar em especial a pesca industrial (para entender mais sobre esse tema clique aqui), a meta de conservação da biodiversidade para Zona Costeira e Marinha é de 10% por meio de Unidades de Conservação (UCs), mas atualmente esse índice não chega a 2%.


A concentração urbana no litoral causa sérios problemas de poluição já que quase todo o esgoto é despejado no mar pelos efluentes, sem nenhum tipo de tratamento. Esse é um dos fatores que contribuem para a destruição de estuários e mangues, que são áreas extremamente necessárias para a reprodução de diversos animais marinhos. Além disso, todas as alterações no ambiente, causadas pelo homem, podem ocasionar desastres naturais, como deslizamento de terras, incêndio florestal, inundações.


As principais causas desses desastres são as modificações do uso do solo, do sistema hídrico e das relações naturais através do desmatamento. Por isso, no dia 12 de outubro também é comemorado o Dia Mundial para Prevenção dos Desastres Naturais que foi instituído pela Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU) em 1989 e têm como o objetivo chamar atenção de todos os Estados para a necessidade de adotarem medidas que visem a prevenção desses desastres, originalmente era comemorado na segunda quarta-feira do mês de outubro, mas em 2009 a AGNU definiu uma data específica para isso.

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